Pizz Buin convida
A primeira proposta Pizz Buin foi a concepção de um portfolio fictício intitulado PIZZ BUIN convida, composto de cinco acções simuladas na posição de comissariado em que o colectivo se apropriava das obras de outros artistas e posteriormente os "convidava" a fazer parte da re-criação do seu próprio trabalho.
Este documento (o portfolio-fictício) é estruturado a partir da ideia acção-parasita enquanto intervenção sobre a ordem estabelecida para (neste caso toda a mecânica que sustenta as artes).
Este documento (o portfolio-fictício) é estruturado a partir da ideia acção-parasita enquanto intervenção sobre a ordem estabelecida para (neste caso toda a mecânica que sustenta as artes).
A acção vai parasitar qualquer coisa que já existe (obra, trabalho, funcionamento, etc.). Tal como um vírus, ela depende do organismo para sobreviver e simultaneamente trabalhar com esse organismo/hospedeiro em prol do seu destroçamento e consequente transformação – a partir daqui outra coisa irá devir.
A acção parasita faz assim uso da apropriação: apropriam-se objectos, discursos, métodos -que são filtrados/aculturados e interpretados mentes para serem depois reintroduzidos novamente no circuito das artes, já corrompidos, prontos para sortir os efeitos colaterais desejados. Apropriam-se situações compostas, protagonismos, circunstâncias, intenções e movimentos pontuais.